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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Atvidade 1º Ano - A canoa virou.

No início do ano é interessante realizar uma atividade com a música "A canoa virou", na qual incluímos o nome de cada criança. Após a roda cantada é entregue uma canoa para cada um com o seu nome, que é afixada num painel. As crianças amam e fica uma graça.







Em um próximo momento podemos aproveitar a Proposta do Projeto "Toda força ao 1º Ano":
ESCRITA DO ALUNO – PRODUÇÃO DE UMA NOVA VERSÃO PARA UMA CANTIGA.

OBJETIVOS
O que os alunos podem aprender nesta atividade?
·               Conhecer e apreciar um texto que faz parte do repertório popular de nossa cultura.
·               Refletir sobre o sistema de escrita, confrontando suas hipóteses com as dos colegas.
·               Ler um texto procurando relacionar aquilo que está sendo lido em voz alta com as palavras escritas.
·               Criar uma nova versão para um texto memorizado.
PLANEJAMENTO
Como organizar o grupo? Alunos sentados nas carteiras, voltados para a lousa e para você no momento da leitura da cantiga, e em grupos na hora de escrever.
Quais materiais serão necessários? Lousa, giz, lápis, borracha, folha avulsa
e/ou caderno e cópias da cantiga.
Duração: cerca de 1 hora.
ENCAMINHAMENTO
·               Ao planejar a atividade, considere que o trabalho com textos memorizados não se restringe às atividades de escrita do(a) professor(a). Existem inúmeras possibilidades. Na atividade anterior, destacamos o trabalho de análise sonora do texto, associado à reflexão sobre a relação entre o falado e o escrito. Nesta atividade, a proposta é criar outra versão para um texto conhecido. A primeira proposta de criação é bastante simples: a incorporação de nomes de pessoas à cantiga “A canoa virou”. No desdobramento dessa atividade, os alunos terão a oportunidade de criar versões mais elaboradas, inventando trechos maiores e também reunindo palavras que rimam, binômios (duplas de palavras) divertidos etc.
·               Antes de propor a atividade, é fundamental que os alunos conheçam a cantiga de cor. Escreva o texto na lousa, com o nome de um aluno. Sugira a leitura cantada do texto, de forma coletiva (utilize uma régua para apontar os trechos do texto escrito para que os alunos possam localizá-los durante a leitura). Depois, apague o nome e insira o nome de outro aluno. Pergunte ao grupo: o que muda na cantiga?
·               Durante a atividade, chame a atenção da turma para os artigos “o” e “a” que antecedem o nome da pessoa, na primeira estrofe da cantiga. Por que essa palavra muda conforme o nome da pessoa? Discuta com a turma essa questão. Insira outros nomes e pergunte aos alunos o que muda no texto quando se troca o nome da pessoa: há partes que continuam iguais? Será que na hora de escrever muda muita coisa ou não? Lembre-se de que essa reflexão permite que os alunos observem que, sempre que se repete um mesmo trecho da canção, as palavras são escritas do mesmo modo.
·               Ao término da atividade de leitura coletiva, distribua a cópia da cantiga para os alunos e peça-lhes que criem outra versão, introduzindo os nomes de outras pessoas.
·               Quando os alunos terminarem, convide alguns para ler o texto em voz alta e compartilhar a sua versão com as dos colegas.
O QUE MAIS FAZER?
      Os alunos podem colar a versão criada no caderno e levar o texto para ser ilustrado em casa. Com os familiares, eles certamente criarão outras versões para esse mesmo texto.
      Propor a produção de novas versões para cantigas conhecidas, que os alunos já sabem de cor, aumentando o desafio de criação e também de escrita. Sugerimos:
·               “Eu era assim” (veja letra na seqüência). Essa é uma cantiga para brincar. Ao cantá-la, a graça é imitar por meio de gestos aquilo que está sendo mencionado em cada estrofe. São inúmeras as possibilidades de exploração do texto. Afinal, a partir da matriz dessa canção, os alunos podem: 1. escrever o texto da perspectiva de um menino (mudando apenas o gênero de algumas palavras: menina / menino, mocinha / mocinho, casada / casado etc.) e também refletir sobre as palavras que deverão ser trocadas em função dessa mudança: mamãe/ papai etc.; 2. sublinhar no texto o que não vai mudar na hora de escrever uma nova versão; 3. copiar o texto escrevendo somente os trechos que não vão ser alterados (montando, assim, a máscara da nova versão; outra opção é entregar a cópia pronta, mas perde-se a oportunidade de trabalhar a escrita); 4. criar versões relacionadas a outros campos semânticos, como as profissões (motorista, soldado, professor, médico etc.). Nesse contexto, os alunos poderão também, em grupos, discutir quais gestos deverão ser feitos na hora de brincar.
·               “A barata diz que tem” (veja letra na seqüência). A graça dessa cantiga é contradizer aquilo que a personagem (a barata) diz que tem, mas não tem: “sete saias de filó / uma só, anel de formatura / casca dura” etc. O desafio dos alunos será criar novas situações divertidas. Pode acontecer de eles valorizarem mais o aspecto divertido, o humor, deixando de lado a rima. Não há problema. Em outra ocasião, essa produção poderá ser retomada e a questão da rima ser colocada como desafio.
·               Organize um mural ou varal com as versões criadas e convide alunos das outras salas para se divertirem com essa produção.


Um comentário:

  1. Derland, o que vc precisar é só entrar em contato, que possso te enviar por e-mail. Obrigada pelo apoio, é sempre legal ver um comentário no blog. Bjs. Rosângela.
    Faça parte dos membros do Blog. Ok.

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